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terça-feira, 16 de julho de 2013

Um conto emocionante...


Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.

 

Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.
Foi imediatamente para lá.
 
E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza. Ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa(não cumprida), "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia); corredor. Olhava as paredes, aquele rostinho confiante. Passava pela sala do 3º ano , virava o corredor e o olhava ao entrar.
 Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão, corredor, virou a direita e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava tudo desolado.

 E continuava a ouvir sua promessa:

"Haja o que houver, eu sempre estarei com você".

 E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.

- Vá para casa.

 Ao que ele retrucava:

- Você vai me ajudar?

 
Mas ninguém o ajudava, pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém  com vida.
Existiam outros locais com mais esperança. Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:

- Você vai me ajudar?

 

Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.

Ele retrucava:

- Você vai me ajudar?

- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada.

- Você vai me ajudar?

 

Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não
se afastava dali. 5h / 10h / 12h / 22h / 24h / 30h.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho ouviu:
- Pai... Estou aqui!

 

Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você esta bem?

- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.

- Tem mais alguém com você?

- Sim, da classe, 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares.

- Estamos todos bem.

 Apenas conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar.
- Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- Haja o que houver meu pai, estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe-os saírem primeiro...
- Eu sei; que haja o que houver...
- Você estará me esperando!
(desconheço autoria)

 

 
 
É ISSO, AMIGOS(as)... LINDO CONTO!!! NÃO DUVIDEMOS JAMAIS DA SOLICITUDE DO NOSSO PAI...DEUS!
 

Uma semana de muitas surpresas, sonhos realizados, esperança, fé e momentos de felicidade!
Um abraço.
Nice.